Seu filho vai iniciar o Ensino Fundamental? Isso não precisa te assustar!

A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental I é um período repleto de mudanças, não só para as crianças, mas também para os pais. Novos professores, novas configurações de sala, conteúdos mais difíceis, avaliações mais complexas e mais autonomia nos estudos: tudo isso pode gerar insegurança e ansiedade. Por isso, cabe à escola e aos professores “preparar o terreno” para que as crianças possam aceitar a evolução de forma gradual e segura.

Ao sair da Educação Infantil, as primeiras dificuldades surgem diante das responsabilidades que aparecem com o ingresso no Ensino Fundamental. Como, então, possibilitar que o início de uma etapa tão importante da vida escolar aconteça de forma tranquila?

Cada caso é um caso. Toda criança possui sua individualidade e, por isso, apresenta reações diversas. Enquanto uns se adaptam rapidamente, outros podem resistir, chorar e rejeitar a adaptação.

A insegurança e a expressão de diferentes emoções diante do desconhecido fazem parte desse processo e é importante não negar esse sentimento. É fundamental que haja o estabelecimento de estratégias de acolhimento e adaptação tanto para as crianças quanto para os professores, de maneira que a nova etapa se construa com base no que a criança sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo.

Relatórios e registros que apontem todos os processos vivenciados pelos pequenos ao longo da Educação Infantil contribuem para a compreensão do histórico de vida escolar de cada estudante do Ensino Fundamental. Outro aspecto que facilita a inserção das crianças nesse no período são visitas e troca de materiais entre professores das duas etapas.

O colégio deve estar preparado para acolher os alunos nessa transição

Para que os pequenos superem com sucesso todos os desafios da transição, a escola deve estar preparada. Por isso, é indispensável que haja um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de maneira que o Ensino Fundamental se construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico.

Além da escola, os pais também têm um papel fundamental nessa transição, transmitindo segurança e estabilidade à criança, para que ela se sinta protegida e preparada para encarar as mudanças que surgem.

É fundamental, ainda, que seja proporcionada autonomia ao pequeno estudante, para que ele compreenda que os pais estarão ao seu lado, mas que, naquele momento, ele precisará se esforçar para se adaptar à rotina escolar e superar esse desafio.

A proposta pedagógica é pensada para que essa transição ocorra de maneira adequada

A escola deve cuidar para que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental se inicie de maneira gradual e tranquila. Uma forma de fazer isso é permitindo que as crianças participem de atividades típicos do Ensino fundamental, tendo a oportunidade de interagir com os alunos desse ciclo.

Dessa maneira, a mudança é transformada em um momento de alegria, mostrando para os pequenos estudantes que haverá, sim, grandes desafios, mas também muito aprendizado e muitas conquistas.

No 1º ano do Ensino Fundamental, por exemplo, a criança começa a ter uma rotina de alfabetização e a ser avaliada constantemente. Mesmo que as brincadeiras ainda tenham seu espaço, o tempo para elas será diminuído e a hora de estudar ganhará mais importância. 

Na mochila, brinquedos ainda poderão estar presentes, mas irão dividir espaço com livros e cadernos. Além disso, as responsabilidades, aos poucos, também irão crescer e haverá mais lição de casa, além de provas e notas. Por isso, é natural que nesse momento os pais se sintam inseguros e tenham dúvidas sobre como seu filho irá lidar com essa situação.

É por isso que as famílias também precisam ser acolhidas e receber apoio não só dos professores, mas também da equipe gestora. Uma reunião de pais no início do ano letivo ajuda a tranquilizá-los e permite que eles entendam com funciona a escola, conhecendo a nova rotina dos filhos, a estrutura de trabalho, como eles serão avaliados e quais os conteúdos que serão trabalhados.

Algumas ações também podem amenizar esse processo para as crianças, tais como: Dia do brinquedo, parquinho todos os dias, ludicidade mesmo nos momentos de atividades pedagógicas e uma série de outras propostas. Também é imprescindível pensar na formação continuada para capacitar os educadores e promover um trabalho mais coeso entre as etapas de ensino.

Claro que é importante pensar na transição como uma questão pedagógica, obrigatória ou legal, mas também é preciso ter a certeza que este processo precisa acontecer de maneira apropriada para garantir à criança uma infância plena e cheia de possibilidades.

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